O número de vendas da moto Fazer 250 despencou em outubro, 63% a menos que no mês anterior. Mas calma, isso não é um defeito da marca ou do modelo, mas um dos muitos reflexos da pandemia no segmento de motocicletas.
A pandemia continua a afetar a produção de motocicletas. Todo o setor, como é o caso de automóveis e outros veículos, sofre com a dificuldade de encontrar componentes – eletrônicos em particular . A escassez de peças prolonga o tempo de montagem dos produtos finais e encarece seus preços, sendo, portanto, um dos fatores responsáveis pela alta dos preços das motocicletas.
Portanto, a vítima desta vez foi a Yamaha. Outro fator para a queda nas vendas foi a perda de produção, já que a fábrica de Manaus voltou a reduzir a jornada de trabalho devido às últimas semanas.
Na verdade, a marca parece estar com um pouco de azar, afinal foi danificada pelo navio que encalhou no Canal de Suez há seis meses. Unidades. No mês anterior, era de 3.163, quebrando o recorde anual anterior.
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A média de janeiro a setembro foi de 2.707 motocicletas. Ou seja, o número de outubro ficou 63% abaixo de setembro e 57% abaixo da média mensal. Em outubro de 2020, foram 2.548 unidades vendidas e a média mensal foi de 1.971 motocicletas, totalizando 23.655 no final do ano.
Mas ela não está sozinha. Lander também teve o pior mês do ano com 1.136 bicicletas. Em setembro, era 2.189 e a média para os primeiros nove meses de 2021 foi de 1.725 unidades. NMax passou pela mesma situação exata.
Foram registradas 865 scooters em outubro, ante 1.679 em setembro e 1.714 em média entre janeiro e setembro. Aliás, o Neo 125, o Factor 125 e a Fazer 150 estão no mesmo barco. Todos eles tiveram o pior desempenho de 2021 em outubro.
Um caso especial foi o XMax 250. O líder da classe conseguiu licenciar 575 motocicletas em janeiro, mas registrou apenas 179 no mês passado. Até o momento, 4.191 unidades foram cadastradas.
